JARDINAGEM
Veja: O termo “orquídea” é originário do grego “Órkhis” que significa testículo e “Eidos” que significa aspecto, forma. Então “orquídea” quer dizer “em forma de testículos”; certamente em relação aos dois pequenos bulbos que as orquídeas do gênero “Orchis” apresentam.Sendo este o primeiro gênero a ser descrito, o seu nome acabou por derivar para todas as outras plantas. As orquídeas podem ser encontradas em quase todos os continentes da terra.
Existem pessoas que pensam que são plantas parasitas, porque elas podem ser cultivadas nos troncos de outras plantas ou árvores nas áreas tropicais. Mas isso é mentira. Elas alimentam-se do material em decomposição que cai sobre os troncos e sobre elas; e são amparados pelas raízes da planta.
Apesar de existir uma grande diversidade de orquídeas, selvagens e plantadas pelo homem; nenhuma delas tem uma utilidade especifica que não seja ornamental. Um dos poucos usos é a produção de baunilha pelas favas das orquídeas do gênero Vanilla. Mas, ainda sim, é mais barato produzir o sabor artificialmente.
Se considerarmos unicamente a aplicação ornamental, mesmo assim são poucas as variedades que se prestam a este papel. A maioria das orquídeas tem flores pequenas e folhagens banais. Com a manipulação genética feita pelo homem produzem-se híbridos de grande beleza ornamental e grande valor comercial.
Existem colecionadores e criadores fanáticos no mundo inteiro e alguns chegam a pagar pequenas fortunas por um exemplar raro ou de beleza extraordinária. O Equador é o país onde se encontram o maior número de espécies de orquídeas, com mais de 3.549 plantas, depois temos a Colômbia, com 2.723, a Nova Guiné com 2.717 e o Brasil com 2.590.
As orquídeas podem ser terrestres, arbustivas, litófitas (crescem em pedras), psamófitas (crescem na areia), saprófitas (crescem na turfa e em áreas com grande material em decomposição) e aquáticas (as mais raras). Há até uma espécie subterrânea na Austrália. A maior orquídea em comprimento é a Vanilla pompona, com cerca de 20 metros